quarta-feira, 11 de março de 2009

Com quantas células se faz um presidente

Muitos devem ter ouvido notícias sobre estudos com células embrionárias.

O último presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, durante todo o seu mandato, proibiu as pesquisas de células-tronco embrionárias, isto é, nenhuma pesquisa nessa área poderia utilizar embriões não fecundados pra fins terapêuticos.

O ex-presidente alegava que dessa forma defendia a vida e por isso ganhou o apoio da igreja católica e de vários grupos contrários ao desenvolvimento de pesquisas, que poderiam ser a solução para doenças como o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson, diabetes, lesões na medula, paralisia entre outras.

As células-tronco tem a capacidade de se transformar em qualquer tecido do corpo, assim como tem a propriedade de regenerá-los, mas os estudos com essas células é motivo de muita polêmica, porque no processo o embrião é destruído.

Nessa segunda-feira, dia 09 de Março, o presidente Barack Obama liberou dinheiro público para pesquisas com células-tronco embrionárias, alegando que a ciência e os valores morais não se chocam, mas sim andam juntos. O presidente americano disse ainda que "os avanços da ciência não acontecem por acaso e que os cientistas terão o total apoio do governo de agora em diante".

A decisão representa uma grande conquista para o progresso nas pesquisas, não só pela liberação de verbas públicas, pois uma vez tendo o apoio, os cientistas e estudiosos poderão avançar trazendo tratamento para muitos males até então incuráveis.

  • Para quem não sabe, o mal de Alzheimer é uma doença que ainda não tem cura e é caracterizada por uma perda gradativa de memória, uma vez que destrói as sinapses (comunicações entre neurônios) e leva os pacientes à degeneração mental e cognitiva. A doença se apresenta de forma única em cada um dos pacientes, mas de uma forma geral, há a perda de memória, perda gradual da capacidade de andar, se alimentar, falar e de controlar os esfíncteres. A doença foi diagnosticada pela primeira vez em 1906 pelo médico psiquiatra alemão Alois Alzheimer, daí o nome atribuído à doença e em todo o mundo só em 2006, mais de 26 milhões de portadores foram diagnosticados. Um triste dado lançado pela Organização Mundial da Saúde, é de que menos de três por cento das pessoas portadoras do mal de Alzheimer vivem mais de 40 anos depois do diagnóstico.


  • Já o mal de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, progressiva, sem causa conhecida e se caracteriza pela perda de neurônios de uma área determinada do cérebro, que causa entre outros sintomas, tremores involuntários, rigidez muscular e instabilidade postural. A doença foi descrita inicialmente por James Parkinson, em 1917 e os tratamentos vão desde a o uso de medicamentos até, em alguns casos, a cirurgia, não garantindo contudo, a completa eficácia no tratamento.
Deus abençõe a América... e o presidente Barack Obama também!

Fontes de pesquisa: Portal G1, Site Terra, Wikipedia e imagens do Google

Um comentário:

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